Um refúgio literário em São Paulo!
- Chez Moi by AP
- 17 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Que São Paulo é uma das capitais brasileiras mais ricas em cultura não é
novidade, muito se fala das diversas atrações que a cidade oferece, mas no
post de hoje trago para vocês uma dica especial e pouco conhecida: a
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Instalada no espaço Brasiliana da Universidade de São Paulo (USP) e prestes a
completar 11 anos de funcionamento, o espaço é um verdadeiro oásis da
História da literatura brasileira, abrigando mais de 32 mil títulos e 60 mil
exemplares. Por lá é possível conhecer os manuscritos originais da obra “Vidas
Secas”, de Graciliano Ramos, entre outras preciosidades como uma coleção
importante de obras do Modernismo paulista, que vem permitindo reavaliar os
sentidos, a amplitude e a atualidade do movimento em São Paulo e no Brasil, e
uma notável coleção de primeiras edições do mestre Machado de Assis.
A biblioteca é fruto dos esforços de dois dos maiores bibliófilos brasileiros,
Rubens Borba de Moraes (1899-1986) e José Mindlin (1914-2010), e forma um
conjunto multifacetado: literatura, história, manuscritos, relatos de viagem,
livros científicos, tipografia, livros de artista, periódicos e iconografia. Uma
biblioteca composta de materiais raros, com exemplares únicos e
insubstituíveis, com marcas autógrafas tais como dedicatórias e anotações e
encadernações especiais.
Criada a partir do acervo pessoal de Moraes e Mindlin, que ao longo de quase
um século garimparam materiais mundo afora, a ida da coleção para o espaço
dinâmico e complexo de uma universidade pública, frequentada diariamente por
dezenas de milhares de pessoas, exigiu a construção de infraestrutura
adequada para acomodar o acervo e deu origem ao espaço Brasiliana, que
passou a abrigar o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), a Edusp e a BBM.
A biblioteca fica localizada no Complexo Brasiliana, dentro da Cidade
Universitária, e funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 18h30 e
aos sábados, das 9h às 13h.
Vale cada minuto da visita, não deixe de conhecer, merci!






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